sexta-feira, 17 de junho de 2011

Comprovação de Solidão 16.06.11

Esse é novinho. Uma espécie de nova fase minha. E agora, meus textos vêm com a música inspiradora abaixo. Leiam, e vejam se gostam da minha OST.


Quinta – Feira, 16 de junho de 2011

Me tornei inútil para vocês, não?

Interessante... Muito interessante.

Será mesmo que você queria me levantar á alguns dias atrás?

Por que será que ainda me preocupo com o que vocês dizem?

FODAM-SE VOCÊS! TODOS VOCÊS!

Humanos podres, mal quero prever suas maldades.

Se eu não sou necessário para vocês, vocês se tornam motivo de inspiração para mim.

Muito obrigado a vocês por terem comprovado minha tese. Como alguns seres puros dizem: “É melhor estar sozinho do que mal acompanhado.”
Claudio Luiz de S. Gonçalves
Crucify Sorrow – THE GAZETTE

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Perguntas Necessárias...

Um amor...

Devo eu me render a algo tão poderoso assim, sabendo que não haverá volta pra mim?

Poderei eu sobreviver sem isso mais algum dia?

Deverei me esconder, ou dizer o que sinto?

Poderei ferir aos outros para não me ferir, ou devo sofrer pelo bem dos outros?

Conseguirei eu um dia me soltar das sombras do meu passado?

Terei eu que mudar novamente para perceber que sim?

Ou deverei manter-me nesse estado atual, pensando que não?

O amor realmente existe?

Nós realmente existimos?

Conseguirei coragem para mostrar meus verdadeiros amores?

Viverei escondendo eles até a morte?

Devo eu desmontar essa imagem que eu tenho, para cair na solidão?

Devo me manter assim, para não sofrer na escuridão do meu universo?

Devo acreditar nos outros?

Devo eu usar apenas minhas crenças?

Poderei sobreviver à outra Grande Decadência?

Terei outro Dia Mágico para me salvar de mim mesmo?

Conseguirei sair dessa prisão que eu criei para mim mesmo?

Conseguirei me mostrar como o que realmente sou novamente?

Minha timidez irá me ferir novamente?

Devo contar meus maiores segredos?

Devo sair da minha caverna?

Devo me manter nela?

Morrerei só?

Alguém sentirá minha falta?

Isso tudo...

Saberei...

Apenas quando morrer.

Claudio Luiz de Souza Gonçalves

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pessimismo Maldito

Esse foi o meu texto da terceira maior desilusão em toda a minha vida, a que minha luta pela felicidade seria incompleta, e que eu não encontrarei um amor para mim. Leiam...


Terça-Feira, 22 de fevereiro de 2011

Hoje, vi que não importa quantas pessoas diferentes eu ame, nenhuma delas vai ficar comigo.

Paloma, você foi o anjo que causou minha primeira morte, quando você beijou a Thaís, caí em uma depressão tão forte, que demorei um ano para me recuperar, e ainda tenho vestígios de você dentro de mim, e o pior de tudo, é que você nunca se importou comigo.

Sabrina, mais um anjo caído que aparece em minha vida, sei que você sempre me negará, por isso, me jogo cada vez mais fundo no abismo da Morte.

Paloa, o destino nos uniu, e o mesmo nos matou, quando eu iria ter um encontro com você, seu pai morre no mesmo dia; LÚCIFER, se não éramos para ficar juntos, bastava me dar um sinal.

Bom, já que não posso tentar ser feliz com ninguém, vou tentar ser feliz sozinho, senão ou eu morro mais e mais, ou a pessoa é morta lentamente, como eu não quero ferir mais ninguém, deverei me isolar, para não acabar mais ainda com o que eu amo, e com o resto do mundo.

Claudio Luiz De Souza Gonçalves

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Grande Oferenda

Terça – Feira, 21 de setembro de 2010

Paloma, hoje faz um ano que eu te vi beijando a Thais, faz um ano que meu corpo foi dominado pelo demônio residindo em mim, faz um ano que resolvi ser puro ódio.

Hoje, 21 de setembro de 2010, percebi que, não importa o quanto você tente me destruir, me mudar, se distanciar de mim, importa muito menos sua opinião sexual, eu continuarei te amando, quer eu queira ou não, continuarei te amando até o fim dos tempos, e muito mais além disso.

Meu amor por você vem crescendo mais e mais a cada dia, me fazendo voltar a ser o ingênuo anjo que eu fui quando te conheci.

Paloma Fernanda Loureiro Sette, em meus 15 anos de vida nunca senti algo tão forte quanto meu amor por você. Quero tanto sentir - te ao meu lado, te abraçar, ver você, te beijar, para ao menos eu poder morrer feliz e deixar minha alma eternamente a seu lado, te amando e te protegendo. Quero tanto poder gritar, para poder tirar ao menos um mísero pedaço do sofrimento que foi te amar sem te ter, até hoje.

Neste momento, sinto enquanto escrevo isso, derramar sangue pelos meus frágeis olhos castahos de humano, ao invés de lágrimas. Ponho a mão na minha face, e vejo que é apenas uma ilusão minha. Começo a tremer, como quando você está à meu lado. Olho para trás, vejo um anjo, mas sei que não é você. Recosto minha cabeça na mesa do computador, meu coração começa a bater em uma velocidade sobrehumana, e então o anjo me sussurra essas palavras: “Eu estou aqui para realizar seu desejo; Dê-me sua alma, para eu entregá-la ao seu anjo, agora.”

Eu obedeço aos seus comandos, e entrego-lhe minha alma, junto com um recado para que você se lembre de mim e do meu amor: “Paloma, estou te entregando minha alma, para que enquanto eu viver, e depois de minha morte, ela continue meu dever, que é te proteger. Leve – a como uma prova minha de amor, guarde – a, conserve - a, e ela te protegerá, como eu deveria ter feito quando tive chance. Com minha alma, minha vida, muito amor e paixão, e todo o meu poder de proteção: Claudio Luiz de Souza Gonçalves.

Meu primeiro post

Este é o começo do meu blog, e da divulgação dos meus textos.
E está aqui o primeiro deles, o começo de tudo. Leiam e apreciem...

Segunda- feira, 21 de setembro de 2009

Acordei às 6h10min da manhã, desliguei meu despertador, e depois dormi mais um pouco porque ainda estava cansado.

Às 06h30min meu celular despertou novamente. Eu levantei, arrumei minhas coisas e coloquei minha roupa de escola. Fui tomar o meu café-da-manhã, preparei meu leite com Nescau, meu pão com manteiga e comi. Terminei meu café ás 06h53min. Saí de casa e fui para o ponto de ônibus.

Às 06h57min meu ônibus chegou. Entrei no ônibus, apresentei meu Rio Card ao cobrador e sentei. Eu saltei do ônibus às 07h10min, ao atravessar a rua, vejo uma senhora caída no chão, e a ajudo a levantar; ela me agradece, e então eu vou para a escola. Ao entrar, vejo um colega da minha turma. Eu o cumprimentei, subi as escadas e entrei na minha sala, escolhi meu lugar, e fui a sua direção. Sentei, e assisti os três primeiros tempos de aula.

No recreio, falei com alguns colegas, comi uns biscoitos e voltei para a sala.

Assisti aos dois últimos tempos de aula, saí da sala e fui para o refeitório, a comida era arroz, feijão, e ovo cozido.

Como sempre, resolvi comer. Chamei mais alguns colegas e almocei normalmente.

Saí da escola, e fui para o ponto de ônibus. Peguei o 498, e saltei no ponto final, e fui para casa. Chegando em casa,dei um oi para a minha mãe,meu irmão mais velho e o mais novo, troquei de roupa no meu quarto, e voltei para a sala para ver TV. Assisti ao Jogo Aberto, Jogo Aberto Rio, e mais outros programas, até dar duas horas da tarde no relógio.

Às 14h00min, fui tomar um banho, depois do banho, fui para o meu quarto, me arrumei, arrumei o material do curso preparatório, e saí.

Ouvindo Arterial Black- Drist, com o meu mp3(que saudade que me dá dele), fui para o meu curso. Às 14h28min, cheguei à sala do meu curso, e sentei. Às 14h35min, a professora (ela é bem pontual) chegou, era aula de português.

A aula correu normalmente, depois, ás 16h00min, saímos para o intervalo. Eu fui para a Casa Do Biscoito, comprei uma Freegels de morango, e um Trakinas de chocolate. Depois, fiquei conversando com os meus colegas. Às 16h30min, voltamos para a sala de aula para ter o resto da aula de português, a professora já estava na sala. A partir daí, foi só zoação. E eu não copiei nada, mesmo tendo que mostrar tudo copiado e feito para a professora.

De repente, o diretor do curso entra e avisa: ”Vai ter aula até as nove hoje, hein. Quero todo mundo aqui”. E ele saiu. A aula acabou, e todos foram comprar algo para comer, e eu fui jogar videogame no Shopping da Penha (que viciado!). Cheguei à sala e vi algo bem estranho (ao menos pra mim), uma das garotas (a que eu amava) mexendo no queixo de outra (sua melhor amiga). Eu até que entendi, pois elas são as melhores amigas uma da outra, mas, mesmo assim, ainda achei estranho, pois nunca tinha visto aquilo.

Às 19h32min, o professor chegou (ele não é muito pontual). Era aula de física das 7 às 9 .

A aula foi completamente inútil, o professor ficou muito tempo na mesma questão, quase a aula toda, e eu e os garotos do curso zoamos a aula toda.

Às 20h50min, o meu celular toca, os garotos falam: ”Alô? ’’, “Ô mãe!’’. Era a namorada do meu irmão mais velho, seu nome é Bárbara. Eu atendi o celular, e ela falou: - Ô Claudio, quando acabar a aula, me liga que a gente vai junto pra casa. Ah, e me espera em frente o shopping, valeu? Tá bom – respondi, e entrei na sala. Dez minutos depois, a aula acabou. Eu liguei para a Bárbara, e saí. Vi que estava chovendo e falei: ”Que ótimo, ainda bem que tá chovendo hoje, pra mim poder tomar uma chuva!”

Avistei do lado do shopping, as duas ”super amigas”,de mãos dadas, e conversando, embaixo do mesmo guarda- chuva. Achei normal, nem me importei, até aí, tudo bem.

Fiquei esperando a Bárbara lá, na boa, tranquilo e, às 21h26min exatamente, eu vi as duas “super amigas” se beijando (a minha amada, minha ex- amada começou o beijo). Eu queria muito chegar na cara dela e pegá-la de surpresa. Mas, como eu a amava, fiquei parado e boquiaberto, só assistindo.

Aquele foi o pior momento da minha vida,meu coração se despedaçou, foram quatro anos de tentativas à toa, de amor desperdiçado. Ela é quem eu mais odeio. Esse foi o momento em que eu resolvi mudar, por completo, minhas paixões eu transformaria em ódio, eu seria apenas ódio, raiva, e mais nada.

Essa é a história completa e sem cortes do pior dia da minha vida. O dia em que eu descobri quem o meu amor realmente era, e quem eu realmente sou. Um homem que vive para odiar os outros.

Claudio Luiz De Souza Gonçalves